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O que esperar do tratamento para calvície?

Muito tem se divulgado sobre tratamentos para calvície nos últimos tempos, mas o que realmente devemos esperar de um bom resultado para tratamento de queda capilar? A primeira coisa devemos esclarecer é que, na calvície – ou alopecia androgenética, que é uma alteração herdada geneticamente, seja masculina ou feminina -, não há queda capilar exagerada, ou seja, acima daqueles 100 a 150 fios que normalmente se desprendem do couro cabeludo diariamente. Ocorre, sim, uma miniaturização dos fios, mais fracos e têm ciclos de vida cada vez menores. O alvo dessa rarefação capilar é sempre a parte de cima do couro cabeludo, onde age a grande “vilã” da história: a enzima chamada 5-alfarredutase, que produz um tipo de hormônio que “sufoca” os folículos capilares da região, responsáveis pela produção e pelo crescimento dos fios de cabelo.

Essa “agressão” promove um processo inflamatório folicular crônico, culminando com fibrose total e “morte” dessa extraordinária fábrica capilar. Ela leva a ausência permanente de fios saudáveis na região afetada, que é o grau mais elevado da calvície, um quadro irreversível, no qual apenas o transplante de novos fios, oriundos de outro local do couro cabeludo que não tenha sofrido a ação dessa enzima, pode fazer a “recuperação” da região.

Mas, entre o início e o estado irreversível da miniaturização capilar da calvície, há um intervalo de anos. Quanto mais cedo o processo for abordado, maior a chance de “repilação”  e/ou de “estagnação” da  evolução do quadro, o que é um grande e satisfatório resultado em muitos casos.

Os tratamentos dermatológicos capilares para calvície, seja ela masculina ou feminina, abordam a reversão do processo inflamatório dos folículos pilosos, lançam mão de mecanismos antifibróticos da estrutura folicular, visam melhorar a circulação no couro cabeludo nas áreas mais afetadas, aceleram a multiplicação celular ao nível da estrutura mais nobre do folículo, o bulge, e também fornecem nutrientes específicos  usados como matéria-prima para a produção do cabelo, além de zelarem pela redução do excesso de oleosidade do couro cabeludo, que também prejudica a saúde dos fios, e, claro, visam impedir que a enzima “vilã” continue a agir livremente para a evolução do quadro.

Para saber o que é mais indicado em cada estágio do processo de instalação da calvície, o dermatologista  se baseia na história clínica, na tricoscopia, nos exames laboratoriais e, se necessário, até mesmo em biópsia do couro cabeludo. Os tratamentos mais modernos incluem laser de baixa e de alta potência, intradermoterapia, carboxiterapia, microagulhamento e medicamentos específicos.  

Os resultados são compensadores e bastante satisfatórios em muitos casos, principalmente quando a expectativa é previamente ajustada entre médico e paciente, dentro da realidade de cada caso. A elevação da autoestima é o maior ganho em todo o tratamento. Tenho acompanhado pais trazendo seus filhos cada vez mais cedo para iniciarem o tratamento preventivo da evolução da calvície!

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