Mídias




Calvície x Queda Capilar

A primeira coisa que devemos esclarecer é que, na calvície ou alopecia androgenética, que é uma alteração herdada geneticamente, seja masculina ou feminina, não há “queda capilar” exagerada, acima daqueles 100 a 150 fios que normalmente se desprendem do couro cabeludo diariamente, e sim, ocorre uma “miniaturização” dos fios ao longo dos anos, que crescem cada vez mais finos, mais fracos e com ciclos de vida cada vez menores. O alvo desta “rarefação” capilar é sempre a parte de cima do couro cabeludo, onde age uma enzima chamada 5 alfa redutase, que produz um tipo de hormônio que “sufoca” os folículos capilares da região, responsáveis pela produção e crescimento dos fios de cabelo cada vez mais fracos. Os fios vão “desaparecendo” ao longo dos anos. 

A “queda de cabelo” (eflúvio) é a perda intensa de cabelos, acima de 100 a 150 fios por dia. Pode ser por várias causas como pós-parto, interrupção do uso de pílulas anti-concepcionais ou de reposição hormonal, infecções e doenças acompanhadas de febre alta, traumas físicos e/ou emocionais, pós-operatório, doenças da tireóide, deficiências nutricionais (vitamina D, ferro, zinco e proteínas) ou dietas muito restritivas (com ou sem medicamentos). Geralmente, a queda de cabelos se inicia 2 a 4 meses após o fator desencadeante, por exemplo, após o parto, uma das causas mais frequentes. A queda pode ser bastante intensa assustando o paciente que se vê diante de um grande número de fios de cabelos soltos após penteá-los, durante a lavagem ou no travesseiro, ao acordar pela manhã.

Nada impede, no entanto, que uma pessoa que tenha uma calvície em evolução também passe por períodos de queda capilar ao longo da vida, tendo fases de intensa perda capilar notória, por exemplo, por algum dos motivos supra-citados.

Entre o início e o estado irreversível do processo da miniaturização capilar da calvície, há um intervalo de anos, que, quanto mais cedo for abordado, maior a chance de “repilação” e/ou de “estagnação” da evolução do quadro, o que é um grande e satisfatório resultado em muitos casos. O diagnóstico médico dermatológico das causas responsáveis pelas quedas capilares também deve ser feito o quanto antes, pois o ciclo capilar é lento e a resposta aos tratamentos deve respeitar o seu tempo. Para diferenciar uma causa da outra, o dermatologista com ênfase em terapias capilares (tricologista), lança mão de história clínica, exames laboratoriais, tricoscopia e até mesmo biópsia do couro cabeludo, em alguns casos.

Os resultados terapêuticos são muito satisfatórios em muitos casos, principalmente quando a expectativa é previamente ajustada entre médico e paciente, dentro da realidade de cada caso. A elevação da autoestima é o maior ganho em todo o tratamento. 

Endereço
  • Avenida Juscelino Kubitschek, 474, Centro - Betim

  • (31) 2571-2575

  • . (31) 98524-2086

CLÍNICA

x

Atendimento via WhatsApp

Atendimento via WhatsApp