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Colágeno é destaque no IMCAS PARIS 2017

Recentimente tive a oportunidade de participar do maior congresso mundial na área de estética médica, o IMCAS Paris 2017. São cerca de 6.000 médicos de todo o mundo que se dedicam à arte da beleza e se encontram anualmente para trocarem experiências e se atualizarem sobre os lançamentos de novas técnicas, produtos e tecnologias. Sem dúvida alguma, a tendência da abordagem dos procedimentos para o rejuvenescimento cutâneo tem como foco principal estimular a produção de novas fibras de colágeno pela pele, por via injetável, por meio de fios absorvíveis ou através das já consagradas tecnologias, como laser e radiofrequência. O envelhecimento é um processo dinâmico e imutável, que atinge todos os sistemas do organismo. A aparência senil da pele, representada por rugas, flacidez e áreas de sombra, resulta de alterações em nível molecular. Modificações do colágeno têm grande contribuição pelas evidências anatômicas desse processo.

O colágeno tem a função estrutural de manter a sustentação das células, ou seja, de fazer com que permaneçam unidas, auxiliando na hidratação e na elasticidade da pele, no fortalecimento das unhas, dos cabelos, das articulações, dos ligamentos, dos tendões e até mesmo da matriz óssea. É só observarmos nas prateleiras das farmácias que notaremos um número crescente de opções de colágeno hidrolisado via oral, seja em pó, seja em comprimidos ou em sachês. O colágeno é uma proteína de origem animal e representa 25% de toda a proteína do corpo humano. Ele é encontrado principalmente em carnes vermelhas, no frango e no peixe.

A partir dos 30 anos, acontece uma diminuição natural na produção de colágeno pelo corpo. As consequências disso são o envelhecimento da pele, a fragilidade dos cabelos e das unhas e o desgaste das articulações. Alguns fatores aceleram a perda de colágeno, como o consumo de álcool e de açúcar, o tabagismo e a exposição excessiva ao sol. Por outro lado, há alguns fatores que previnem sua perda, como a prática de atividade física, a adoção de bons hábitos alimentares e a ingestão adequada de alimentos fontes de vitamina C, a qual auxilia na absorção dessa proteína pelo organismo.

Novos fios absorvíveis, à base de PDO (Polidioxanona), de PLLA (Ácido Poli L-Láctico) e de PCL (Policaprolactona), foram desenvolvidos, com a permanência na pele em torno de 9 a 18 meses, dependendo do fio escolhido. São biocompatíveis e podem ser lisos, promovendo unicamente a estimulação de colágeno, ou podem ter “espículas”, que se abrem dentro das camadas profundas da pele, proporcionando tracionamento e sustentação dos tecidos da face, com efeito lifting imediato, até que o novo colágeno induzido por ele surja na pele, sendo o resultado mais duradouro. Existem muitas marcas mundialmente usadas, mas, no Brasil, ainda temos poucas opções com liberação da Anvisa, como o Miracu (PDO), o Filbloc (PDO, PLLA e Policactide com Caprolactona) e o Sutura Silhouete (PLLA).

Já tínhamos duas opções de produtos injetáveis para a estimulação de colágeno no Brasil, ambos também biocompatíveis, sendo o Radiesse (hidroxiapatita de cálcio) um produto também com efeito preenchedor, e o Sculptra (ácido poli L-láctico), objetivando unicamente promover a firmeza gradativa da pele tratada. No IMCAS Paris 2017, realizado no fim de janeiro, foi lançado um novo preenchedor, que promete estimular também o colágeno cutâneo, à base de PCL (Policaprolactona), com uma proposta muito similar à do nosso conhecido e já consagrado Radiesse. Devemos recebê-lo no Brasil ainda neste ano. Vamos aguardar sua chegada e conferir quais seus reais diferenciais!

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